quarta-feira, agosto 31, 2005
Eu sou pagã em relacionamentos.
Eu queria mesmo era ver-te à luz de uma lupa, saber se és de verdade, se existes ou és produto imaginário de uma adolescência morna.
Saber se dizes palavras de fel porque te sabem bem, ou se dizes mentiras fáceis e duras, quadradas e cheias de arestas.
Queria ver pelos teus olhos e entrar nas avenidas mal desenhadas dos teus pensamentos, nos becos sem saída dos teus discursos embrulhados sempre em papel de natal. Só para saber se celebras estas frases ou se és pagão ou, até quem sabe, ateu.
Eu sou pagã em relacionamentos. Celebro aquilo que mais ninguém vê, nesta religião oculta de amar. Quem me conhece já nao estranha estes feriados que encontro em mim, estas pequenas satisfações que me acendem pequenas luzes nas vielas de emoções que todos os dias me empurram na rua, ao sair de casa.
Saber se dizes palavras de fel porque te sabem bem, ou se dizes mentiras fáceis e duras, quadradas e cheias de arestas.
Queria ver pelos teus olhos e entrar nas avenidas mal desenhadas dos teus pensamentos, nos becos sem saída dos teus discursos embrulhados sempre em papel de natal. Só para saber se celebras estas frases ou se és pagão ou, até quem sabe, ateu.
Eu sou pagã em relacionamentos. Celebro aquilo que mais ninguém vê, nesta religião oculta de amar. Quem me conhece já nao estranha estes feriados que encontro em mim, estas pequenas satisfações que me acendem pequenas luzes nas vielas de emoções que todos os dias me empurram na rua, ao sair de casa.
